É natural que os pais observem cada detalhe do crescimento dos filhos. O tamanho da cabeça é um desses aspectos que, quando parece maior do que o esperado, pode gerar preocupação. Mas o que realmente significa uma cabeça grande em crianças? Quando é algo normal e quando é importante buscar um especialista?

O que pode causar uma cabeça grande em crianças?

Nem sempre uma cabeça maior indica um problema. Algumas crianças simplesmente nascem com uma estrutura craniana maior, e isso pode ser uma característica familiar. No entanto, existem algumas condições que podem estar associadas ao aumento do tamanho da cabeça:

• Macrocefalia familiar: Se outros membros da família têm cabeças maiores, é possível que seja apenas uma variação genética sem impacto na saúde da criança.
• Hidrocefalia: Acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do crânio, podendo levar a aumento da cabeça e outros sintomas.
• Doenças genéticas: Algumas síndromes podem levar a um crescimento craniano anormal.

Quando se preocupar e procurar um especialista?

Se o pediatra notar que a cabeça da criança está crescendo de forma acelerada ou fora dos padrões esperados, ele pode solicitar exames para investigar a causa. Alguns sinais de alerta incluem:

• Crescimento rápido do perímetro cefálico em relação à idade.
• Presença de outros sintomas, como irritabilidade, vômitos frequentes, dificuldades para sustentar a cabeça ou atraso no desenvolvimento motor.
• Moleira (fontanela) muito tensa ou abaulada.
• Alterações no comportamento, como sonolência excessiva ou dificuldade para interagir.
• Alterações visuais e no movimento dos olhos, como olhar fixo para baixo.

Como é feito o acompanhamento?

O primeiro passo é uma avaliação com um pediatra, que pode indicar exames como ultrassonografia transfontanelar ou ressonância magnética para um diagnóstico mais preciso. Caso necessário, o encaminhamento para um neurologista infantil ou neurocirurgião pediátrico pode ser recomendado.

Conclusão

Ter uma cabeça maior do que a média nem sempre é motivo de preocupação. No entanto, se houver sinais associados, um especialista pode ajudar a esclarecer as causas e indicar o melhor caminho para o cuidado do seu filho. Em caso de dúvidas, agendar uma consulta é a melhor opção.

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