Escafocefalia

A escafocefalia é um tipo de craniossinostose ou cranioestenose, uma condição em que as suturas cranianas se fecham prematuramente, afetando o crescimento normal do crânio. Na escafocefalia, a sutura sagital se fecha antes do tempo, resultando em um crânio alongado e estreito. Mas como identificar essa condição? E quais são as opções de tratamento?

O que é a escafocefalia?

A escafocefalia ocorre quando a sutura sagital, localizada no topo do crânio, se fecha precocemente. Isso impede que o crânio cresça para os lados, fazendo com que ele se expanda para frente e para trás. O resultado é um formato de cabeça mais comprido e fino do que o normal.

Como identificar a escafocefalia?

Os pais geralmente percebem a diferença no formato da cabeça do bebê nos primeiros meses de vida ou logo após o nascimento. Alguns sinais comuns incluem:

• Crânio alongado e estreito.
• Testa mais proeminente.
• Falta de crescimento lateral da cabeça.
• Em alguns casos, pode haver aumento da pressão intracraniana, causando irritabilidade e atraso no desenvolvimento.

Se houver suspeita, um pediatra ou neurologista infantil pode indicar exames de imagem, como tomografia computadorizada com reconstrução 3D, para confirmar o diagnóstico. E o neurocirurgião pediátrico é o especialista capaz de não só confirmar o diagnóstico, mas estabelecer qual a melhor abordagem terapêutica, ou seja, oferecer e executar o melhor tratamento.

Quais são as opções de tratamento?

O tratamento da escafocefalia é cirúrgico. O objetivo é corrigir o formato do crânio e permitir um crescimento adequado do cérebro. As principais abordagens são:

• Cirurgia convencional: Realizada geralmente entre os 4 e 6 meses de idade (idealmente, sendo que a idade pode se estender) envolve a remodelação craniana para um formato mais natural.
• Cirurgia minimamente invasiva (Cirurgia Endoscópica): Indicada para bebês mais novos (2 a 5 meses), essa técnica menos invasiva é feita com endoscópio  e o auxílio de um capacete no pós-operatório para modelar o crânio.

Conclusão

A escafocefalia é uma condição tratável e, com a intervenção correta, a criança pode ter um desenvolvimento normal. O diagnóstico precoce e o acompanhamento com um especialista são essenciais para garantir o melhor resultado possível.

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